Centro de Documentação do Jornalismo de Imperatriz

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Joimp realiza doações de livros e revistas para duas instituições

notícia Iniciativas como esta estimulam o acesso à leitura e contribuem para espalhar conhecimento e para a formação de novos leitores

A troca e a doação de livros e revistas são ações que contribuem para o acesso da
população à cultura. Com o intuito de expandir o conhecimento e democratizar o
acesso à leitura, o Grupo de Pesquisa Jornalismo, Mídia e Memória (Joimp) realizou
a entrega de mais de 40 livros e revistas para o Acervo Público do bairro de Piquiá,
no município de Açailândia (MA) e para o projeto “Ler Transforma”, de João Lisboa
(MA).
“Essas instituições são nossas parceiras. Em Piquiá, nós temos um projeto de
pesquisa com verba da FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa e
Desenvolvimento Científico do Maranhão) e lá é uma área bem carente de acervo,
de livros. Nós levamos uma caixa de livros para o Piquiá e outra para o projeto de
João Lisboa. De um acervo, a gente fez mais dois”, conta a coordenadora do Joimp,
Roseane Arcanjo.
O Joimp é responsável pelo Centro de Documentação de Jornalismo da Imperatriz,
acervo que reúne revistas, periódicos, livros, documentários e trabalhos acadêmicos
da área da comunicação. Como o acervo é voltado para a área de Jornalismo, o
grupo decidiu doar livros e revistas que não faziam parte desse universo, como
livros de poesia, ficção e romance.
Em junho deste ano, o jornalista e escritor João Marcos, criador do projeto “Ler
transforma”, recebeu parte dessas doações. O projeto tem o intuito de ampliar o
acesso à leitura para os alunos e alunos de João Lisboa, através da distribuição de
livros de forma gratuita nas escolas públicas. Na primeira ação do projeto, que
ocorreu no mês passado, o jornalista distribuiu 230 livros no Centro de Ensino Rio
Amazonas, em João Lisboa. Agora ele está com uma meta de distribuir 500 livros
em outra escola do município.
João Marcos foi aluno de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
de Imperatriz, e também doou livros de jornalismo para o acervo do curso. Para ele,
essa troca é sustentável e todos saem ganhando.
“Quando eu fui fazer o meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), no final de
2019, eu usei muito das pesquisas que o Joimp tinha feito para terminar o meu livro-
reportagem, no qual eu usei praticamente todo o acervo digital que eles têm
disponível e isso me ajudou demais”, relata João.

O acervo ficou fechado durante dois anos por causa da pandemia, mas voltou a
funcionar em julho deste ano, com o retorno das atividades presenciais. O local fica
aberto dois dias na semana: segunda-feira e quarta-feira, das 14h às 17h.

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Autore(s): LÍVIA CARVALHO.