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“Tive acesso a coisas que só foram proporcionadas quando entrei na UFMA”, analisa Idayane Ferreira

notícia A jornalista Idayane da Silva Ferreira, 30, ressalta nesta entrevista a importância da ação do jornalista para a sociedade. É a terceira entrevista da série Jornalistas Sim.

Texto e foto: Poliana Castro de Sousa e Lucas Oliveira Sousa 

“O jornalista mostra uma realidade que a sociedade só têm acesso através do trabalho jornalístico”, afirma Idayane Ferreira. A jornalista trabalha atualmente como assessora de comunicação na rede Justiça nos Trilhos, grupo que trabalha na proteção de comunidades locais que são impactadas pela Estrada de Ferro Carajás, que liga a Serra de Carajás (PA) ao Porto de Itaqui (MA), administrada pela empresa Vale S/A. Ela lembra que a escolha ocorreu porque sempre se identificou com as características do curso, onde o leque de opções que teria seria bem amplo. Idayane afirma que hoje, com o advento de novas tecnologias, o trabalho jornalístico está, a tempo todo, se transformando. “Na minha época, a formação era bastante tradicional e hoje você tem acesso a muitas plataformas que possibilitaram uma rapidez no mercado de trabalho por exemplo”, analisa.

1 - Por que você escolheu o curso de jornalismo como carreira a ser seguida?

Idayane Ferreira - Eu sempre gostei muito de ler e de escrever, então quando entrei no curso eu descobrir que a área do Jornalismo é muito mais do que apenas escrita, é bem mais amplo que isso. Eu até brinco que o Jornalismo que me escolheu porque o curso me permite fazer uma coisa que em outras profissões não me permitem. Falar sobre várias coisas sabe, o jornalista têm um leque muito amplo de possibilidades de exercer a sua profissão e ele pode falar sobre qualquer coisa. Então, essa é uma das coisas boas que eu optei em fazer o curso.

2 – Como foi para você conseguir enfrentar as dificuldades no decorrer em meio a tantas mudanças? 

IF - Eu contei com os meus amigos. Eu acho que a graduação, assim como a universidade como um todo, é um ambiente bastante hostil. Primeiro porque quando você está no ensino médio os professores te cobram, já na universidade você é muito mais autônomo. Então, você é muito mais responsável pelas suas atitudes. Uma das dificuldades dos cursos é isso, primeiro que você não está acostumado com muitas coisas, segundo, eu acho o ambiente da faculdade bem hostil para quem está iniciando e, terceiro, que se manter é bastante difícil. Quando eu entrei, foi bastante difícil porque eu não tinha recursos para me manter, no início foi bastante difícil. Se não fossem as bolsas, talvez eu não teria terminado o curso.

3 – Como foi se deparar com o mercado de trabalho?

IF - Eu encontrei trabalho assim que terminei a graduação, mas quando estava cursando tinha bastante medo de não conseguir emprego na área, porque aqui em Imperatriz infelizmente é bastante pequeno, por mais que tenham veículos, porém são poucas as vagas. No meu caso, assim que terminei, abriu o seletivo da Justiça nos Trilhos e eu fui selecionada.

4 – Quais as características dos veículos que você trabalha ou já trabalhou? 

IF - Como eu falei anteriormente, a Justiça nos Trilhos foi o meu primeiro emprego na área. Eu até tive a experiência de trabalhar no ramo de Jornalismo, porém foi no estágio obrigatório da faculdade. Eu já trabalhei na assessoria do Ministério Público, mas é bastante diferente do meu trabalho atual, por mais que seja na parte da assessoria. A Justiça nos Trilhos é voltada para os direitos humanos, o que acaba englobando mais a parte de atuação efetiva de ir e vim, procurar saber, investigar, manter contato com pessoas entre outras atividades, enquanto no Ministério Público era mais escrita, release etc.  Então, você sente essa diferença ao comparar a mesma atividade, a mesma função, que, no entanto, tem essa diferença.

5 - Em meio às entrevistas que você já realizou, você já se emocionou com alguma história?

IF - Sempre, porque eu trabalho com direitos humanos, então eu trabalho com pessoas que tem os seus direitos violados, direito de ir e vim, direito à saúde. Eu trabalho com comunidades que são impactadas pelo setor de siderurgia, mineração, pela ferrovia, então eu trato de situações muito sensíveis com histórias muito sensíveis também.

6 – Para você, qual é o papel do jornalista na sociedade atualmente?

IF - Eu acho que o jornalista tem um papel social muito importante, de contextualizar a nossa realidade. Você pode ver os acontecimentos de forma isolada, mas o jornalista vai possibilitar que você entenda que um acontecimento não está nessa forma isolada, que ele está em uma realidade mais ampla. Então, o papel do jornalista se torna muito importante justamente por mostrar essa realidade a pessoas que não teriam acesso se não fosse através do trabalho de um jornalista.

7 – Como o jornalismo pode se transformar para atender melhor às necessidades das novas gerações?

IF - É importante a gente pensar que a formação que, por exemplo, eu tive foi uma formação bastante tradicional. Então, ainda não tinha essas ferramentas que nos deparamos na atualidade. Hoje vivemos uma nova realidade, que nos possibilitou novas ferramentas que ajudam no processo do campo jornalístico de forma que ficou mais rápido e, de certa forma, eficaz. Uma das coisas é trazer conteúdos que as pessoas gostam e se identificam, abrindo novas possibilidades, um leque de novas maneiras de transformações no meio.

8 – O que mudou na sua vida depois que você entrou na UFMA?

IF - Eu tive acesso a coisas que só foram proporcionadas quando entrei na UFMA. Eu tive a possibilidade de fazer coisas até mesmo simples quando entrei aqui. Acesso à cultura, às tradições, aos conteúdos, aos eventos culturais etc. Eu conheci realidades que até então não tinha conhecido antes. Foi através de pesquisas de extensão, conhecendo comunidades, povos e histórias, que foi uma experiência muito boa. Então, a UFMA me permitiu ampliar um mundo que até então era pequeno devido ao local onde eu morava na qual eu não tinha acesso a tudo.

1 - Por que você escolheu o curso de jornalismo como carreira a ser seguida?

IF - Eu sempre gostei muito de ler e de escrever, então quando entrei no curso eu descobrir que a área do Jornalismo é muito mais do que apenas escrita, é bem mais amplo que isso. Eu até brinco que o Jornalismo que me escolheu porque o curso me permite fazer uma coisa que em outras profissões não me permitem. Falar sobre várias coisas sabe, o jornalista têm um leque muito amplo de possibilidades de exercer a sua profissão e ele pode falar sobre qualquer coisa. Então, essa é uma das coisas boas que eu optei em fazer o curso.

2 – Como foi para você conseguir enfrentar as dificuldades no decorrer em meio a tantas mudanças? 

I F - Eu contei com os meus amigos. Eu acho que a graduação, assim como a universidade como um todo, é um ambiente bastante hostil. Primeiro porque quando você está no ensino médio os professores te cobram, já na universidade você é muito mais autônomo. Então, você é muito mais responsável pelas suas atitudes. Uma das dificuldades dos cursos é isso, primeiro que você não está acostumado com muitas coisas, segundo, eu acho o ambiente da faculdade bem hostil para quem está iniciando e, terceiro, que se manter é bastante difícil. Quando eu entrei, foi bastante difícil porque eu não tinha recursos para me manter, no início foi bastante difícil. Se não fossem as bolsas, talvez eu não teria terminado o curso.

3 – Como foi se deparar com o mercado de trabalho?

IF - Eu encontrei trabalho assim que terminei a graduação, mas quando estava cursando tinha bastante medo de não conseguir emprego na área, porque aqui em Imperatriz infelizmente é bastante pequeno, por mais que tenham veículos, porém são poucas as vagas. No meu caso, assim que terminei, abriu o seletivo da Justiça nos Trilhos e eu fui selecionada.

4 – Quais as características dos veículos que você trabalha ou já trabalhou? 

IF - Como eu falei anteriormente, a Justiça nos Trilhos foi o meu primeiro emprego na área. Eu até tive a experiência de trabalhar no ramo de Jornalismo, porém foi no estágio obrigatório da faculdade. Eu já trabalhei na assessoria do Mistério Público, mas é bastante diferente do meu trabalho atual, por mais que seja na parte da assessoria. A Justiça nos Trilhos é voltada para os direitos humanos, o que acaba englobando mais a parte de atuação efetiva de ir e vim, procurar saber, investigar, manter contato com pessoas entre outras atividades, enquanto no Ministério Público era mais escrita, release etc.  Então, você sente essa diferença ao comparar a mesma atividade, a mesma função, que, no entanto, tem essa diferença.

5 - Em meio às entrevistas que você já realizou, você já se emocionou com alguma história?

IF - Sempre, porque eu trabalho com direitos humanos, então eu trabalho com pessoas que tem os seus direitos violados, direito de ir e vim, direito à saúde. Eu trabalho com comunidades que são impactadas pelo setor de siderurgia, mineração, pela ferrovia, então eu trato de situações muito sensíveis com histórias muito sensíveis também.

6 – Para você, qual é o papel do jornalista na sociedade atualmente?

IF - Eu acho que o jornalista tem um papel social muito importante, de contextualizar a nossa realidade. Você pode ver os acontecimentos de forma isolada, mas o jornalista vai possibilitar que você entenda que um acontecimento não está nessa forma isolada, que ele está em uma realidade mais ampla. Então, o papel do jornalista se torna muito importante justamente por mostrar essa realidade a pessoas que não teriam acesso se não fosse através do trabalho de um jornalista.

7 – Como o jornalismo pode se transformar para atender melhor às necessidades das novas gerações?

IF - É importante a gente pensar que a formação que, por exemplo, eu tive foi uma formação bastante tradicional. Então, ainda não tinha essas ferramentas que nos deparamos na atualidade. Hoje vivemos uma nova realidade, que nos possibilitou novas ferramentas que ajudam no processo do campo jornalístico de forma que ficou mais rápido e, de certa forma, eficaz. Uma das coisas é trazer conteúdos que as pessoas gostam e se identificam, abrindo novas possibilidades, um leque de novas maneiras de transformações no meio.

8 – O que mudou na sua vida depois que você entrou na UFMA?

IF - Eu tive acesso a coisas que só foram proporcionadas quando entrei na UFMA. Eu tive a possibilidade de fazer coisas até mesmo simples quando entrei aqui. Acesso à cultura, às tradições, aos conteúdos, aos eventos culturais etc. Eu conheci realidades que até então não tinha conhecido antes. Foi através de pesquisas de extensão, conhecendo comunidades, povos e histórias, que foi uma experiência muito boa. Então, a UFMA me permitiu ampliar um mundo que até então era pequeno devido ao local onde eu morava na qual eu não tinha acesso a tudo.

* Atividade da disciplina História do Jornalismo (2019.1), do Curso de Jornalismo da UFMA Imperatriz. Edição: Roseane Arcanjo Pinheiro

 

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